Segundo as autoras Marina de Andrade Marconi e Zélia Maria Neves Presotto, em “Antropologia – uma introdução”, pg. 27, folclore é,
“É um dos campos de investigação da Antropologia Cultural, definindo-se como o estudo da cultura espontânea dos grupos humanos rurais ou urbanizados. É uma ciência socioantropológica, uma vez que se dedica ao estudo de determinados aspectos da cultura humana. Preocupa-se com os fatos da cultura material e espiritual que, originados espontaneamente, permanecem no seio do povo, tendo determinada função. O folclore, sendo uma disciplina autônoma, tem seus próprios métodos e técnicas de pesquisa científica. Estuda os fenômenos em sua dimensão espacial e temporal. Mesmo gozando esta autonomia, é considerado ramo da Antropologia, pela identidade de interesses (o homem e a cultura) desses dois campos de conhecimento”.
Mas a palavra folclore (folk = povo; lore = conhecimento, saber), surgiu pela primeira vez em 22 de agosto de 1846, pelo arqueólogo inglês William John Thomas, que desejava explicar que o homem além de ser um ser social, transmite o seu conhecimento através das gerações, não apenas dos seus pares, mas também de todos aqueles que passam a conhecer e conviver com as mais diferentes formas culturais do povo.
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