terça-feira, 18 de setembro de 2007

3.1 - Santo Antônio, sua vida, seus milagres


De acordo com pesquisas efetuadas em diversos sites e pela revista “Antônio – O Santo do Povo”, com texto do Pe. José Artulino Besen, Editora Mundo e Missão, 1999, Lisboa estava sob o domínio dos árabes desde 716. Os mouros – seguidores de Maomé -, e liderados pelo rei Sancho I, reuniram um outro exército de cruzados e em 1189 conquistaram Algarve, garantindo assim os limites de Portugal. Depois da guerra, os soldados se entregavam a todo tipo de orgias, matanças, estupros, saques, além de desonrar donzelas e degolá-las, abrir os cofres e tomar jóias. Curioso é que o objetivo da guerra era conquistar mais cidadãos para a fé, mas a sede dos vencedores só era aplacada com sangue e orgia.

No dia 15 de agosto de 1195, Dia da Assunção de Nossa Senhora nascia Fernando de Bulhões y Taveiro de Azevedo, filho de Martinho de Bulhões e de Maria Teresa de Taveiro, jovens membros da nobreza que haviam participado das lutas pela independência portuguesa. Como residiam próximo da catedral, no alto da colina chegavam ao castelo de São Jorge, de lá podiam avistar todo o bairro mouro, e com isso Fernando aprende português e árabe, as duas línguas faladas em Lisboa.
Os pais do menino desde cedo se preocuparam em dar ao menino uma educação humana e cristã, por isso o encaminharam para a Escola dos Cônegos da catedral. Naquele tempo, seu pai sonhava em ver Fernando armado como cavaleiro, um dos grandes ideais dos jovens medievais, mas para surpresa de ambos, Fernando decide seguir a carreira religiosa e com o apoio dos pais, ele aos 15 anos ingressa no Seminário da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Como em Lisboa, as visitas e as regras da vida religiosa não eram respeitadas, e tendo concluído Filosofia dois anos depois, Fernando solicita sua transferência para a Ordem dos Agostinianos no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra. É nesse ambiente sério que ele se dedica as Sagradas Escrituras, e por ter excelente memória ele passa a ter um vasto conhecimento das Sagradas Escrituras.
Após ter concluído os estudos regulares, Fernando é ordenado sacerdote e um dia, cinco jovens batem à porta do Mosteiro, descalços e pobres, pedindo esmola em forma de comida. Fernando atende abrindo a porta e pede que participem da mesa comum. Conversa então com os freis Otto, Bernardo, Acúrsio, Adiuto e Pedro. Descobre que os cinco jovens estavam se preparando para ir para o Marrocos, na África como missionários, e moravam bem próximo dali, no convento de Santo Antão dos Olivais. Fernando passa a visitá-los no convento descobrindo que eles eram frades de uma ordem fundada poucos anos antes, por Francisco de Assis, cuja espiritualidade era viver na pobreza e nada possuir. Não possuíam conventos e se sustentavam com esmolas, tudo isso com o objetivo de anunciar a Palavra de Deus. Fernando tem o seu coração tocado pela disposição e alegria dos cinco jovens que partem para o Marrocos, tão pobres e felizes.
Em fevereiro de 1220, Dom Pedro, irmão do rei de Portugal traz as relíquias de cinco frades missionários no Marrocos. O rei Miramolim os liqüida a golpes de espada, e os seus corpos são estraçalhados pela multidão, porque eles insistiam em anunciar o Evangelho.
Fernando então toma a decisão de abrir seu coração aos frades do convento dos Olivais, perguntando sobre a missão franciscana. Como frade agostiniano, ele não pode pregar o Evangelho, toma a decisão de entrar para a Ordem Franciscana. Em 1221, Fernando é admitido na Ordem, e troca seu nome, chamando-se Antônio, frei Antônio de Lisboa, depois disso, recebe ordem de partir para a missão no Marrocos.
Segue então com o frei Filipe de Castela, com quem aperfeiçoa a língua árabe, que já conhecia de Lisboa. Mas ao desembarcar no Marrocos, uma grave enfermidade o coloca no leito, deixando-o incapacitado durante meses para qualquer atividade. Segundo alguns pesquisadores, teria sido a malária agravada pela hidropisia, depois disso ele nunca mais teve saúde perfeita.
Ao retornar três meses depois, para Portugal, uma violenta tempestade no Gibraltar, faz com que o comandante do navio em que viaja, tome a decisão de deixar o barco solto, e eles vão aportar em Messina, na Sicília, chegando portanto na Itália. Os frades de Messina, recebem com muita alegria frei Antônio e contam-lhe que em Assis irá se realizar uma grande assembléia franciscana, o Capítulo Geral da Ordem. E em fins de maio de 1221, festa de Pentecostes, todos os frades estão na cidade de Assis. São quase três mil frades espalhados pela planície, dormindo sobre esteiras em pequenas cabanas.

Durante a assembléia, frei Antônio, fica entristecido com sua situação, mas as palavras de Francisco o enchem de luz, como descrito na página 10, da revista “Antônio – O Santo do Povo”:

“Peço a todo irmão doente que, dando graças por tudo ao Criador, deseje ser assim como o quer Deus, seja são ou seja enfermo, pois ao que Deus predestinou para a vida eterna, a eles ensina com o aguilhão dos flagelos e das enfermidades... Por isso, peço a todos os meus irmãos enfermos que, em suas enfermidades, não se encolerizem nem se inquietem contra Deus ou contra os irmãos, nem vivam por demais ávidos por encontrarem remédio... nem pretendam excessivamente libertar a carne que em breve há de morrer e é inimiga agonizante da alma”.

A mesma revista ainda acrescenta:

Como Frei Antônio de Lisboa, não havia sido notado, ele foi encaminhado ao Frei Graciano, de Romagna, que descobre ser ele um padre, destinando-o a Forlí, um pequeno convento de Monte Paulo, onde os freis queriam uma missa diária. Frei Antônio ficou ali durante um ano e meio, até que em 1222, diversos diáconos seriam ordenados sacerdotes na catedral de Forlí, em meio à festa, o pregador não apareceu e frei Graciano chama Frei Antônio para fazer a pregação. Falando inicialmente em italiano popular para todo o povo, ele os anima a não perder a esperança naquela época tão difícil onde o pobre era tão explorado. Suas palavras são duras contra os poderosos que oprimem o povo. De repente ele passa a falar em latim dirigindo-se para o bispo, os padres e jovens clérigos, citando trechos da Bíblia, e emocionando a todos que estavam presentes.
Após sua pregação, Frei Antônio se dispõe a pregar o Evangelho ao povo, e sai do convento de Monte Paulo. A igreja vivia momentos difíceis, enquanto muitos queriam ouvir o verdadeiro Evangelho e aprender a imitar Jesus, boa parte das autoridades religiosas estavam se descuidando da vida cristã em nome do poder. Com isso, crescia o número de seitas que se colocavam contra a Igreja, o Papa, os sacramentos. Mesmo assim, é no meio desta realidade que frei Antônio realiza seu trabalho missionário, buscando converter os pecadores e trazendo de volta à Igreja, os afastados.

O primeiro milagre de frei Antônio ocorre em Rímini (Itália), cidade onde os cátaros exerciam grande influência sobre o povo. Em sua biografia a revista conta que,

Ele como sempre foi a Praça da Catedral pregar o Evangelho, como havia poucas pessoas no local, ele combinou que voltariam no dia seguinte. No dia seguinte, no mesmo horário, ele estava de volta a Praça e encontrou as mesmas pessoas do dia anterior e alguns hereges. Enquanto comentava a Bíblia, o povo não acreditava em suas palavras e por fim não quiseram mais ouvi-lo. Depois disso, ele rezou muito, e certo dia foi caminhar à beira do mar Adriático, na foz do rio Marecchia. Para espanto de algumas pessoas que o acompanhavam, ele parou ergueu as mãos e gritou olhando para as águas: “Ouçam a palavra de Deus, vocês, peixes do mar e do rio, pois os infiéis não querem ouvi-la!”. Naquele mesmo instante, uma grande multidão de peixes aproximou-se da praia, colocando a cabeça para fora a fim de ouvir o Santo falar. Todos os peixes estavam atentos, os menores na frente e os maiores atrás.

Depois disso, Antônio ainda gritou em louvor:

“Bendito seja o Deus eterno porque mais o honram os peixes aquáticos do que os homens heréticos, e melhor escutam suas palavras os animais do que os homens infiéis”.

Dito isso, o povo também começou a chegar mais perto, incluindo os hereges agora caído aos seus pés, pedindo que continuasse a falar, pregando então a fé católica, e fazendo com que os cátaros voltassem a verdadeira fé. Despediu-se dos peixes com a bênção de Deus e todos partiram felizes, povo e peixes.
Um outro milagre de frei Antônio aconteceu quando um herege não acreditava nas suas palavras e blasfemava, ridicularizando a presença de Jesus na Hóstia consagrada. Enquanto Antônio argumentava, Bonvillo fazia farra.

Até que o herege gritou: “Ó frade, acreditarei na Eucaristia se tiver uma prova”. E propôs o seguinte desafio: “Vou deixar minha mula três dias sem comer seu alimento preferido, o feno do campo. Depois de três dias tu colocarás diante dela isso que dizer ser Hóstia sagrada. E eu, de minha parte, colocarei o cheiroso feno do campo. Se ela não comer o feno e adorar a Eucaristia, acreditarei”. O povo ficou impressionado, silencioso, esperando a resposta de Antônio: “Aceito, para teu bem, do povo e da glória e honra de Deus”.
Três dias depois a praça estava tomada pelo povo. Um hino começa a ser cantado dentro da Catedral e, em procissão, Antônio traz a Hóstia consagrada.
Pouco depois, aos berros e blasfêmias, empurrando a mula, chega Bonvillo. Trouxe um saco cheio de feno que espalhou perto do altar. Soltou a mula para o lado de Antônio, esperando que avançasse sobre o feno. O animal não saía do lugar, por mais que Bonvillo o empurrasse e batesse com o chicote.
Antônio, que estava todo o tempo de joelhos, se ergue para abençoar o povo com o Santíssimo Sacramento. O povo se ajoelha e a mula, para admiração de todos, dobra respeitosamente as patas dianteiras em adoração.
Único em pé é Bonvillo. Mas foi tocado pela graça divina e, cheio de lágrimas, cai de joelhos adorando o Santíssimo.

Entre 1223 e 1226, frei Antônio passou a pregar o Evangelho a pedido de Francisco de Assis, inicialmente para os frades como o primeiro bispo de sua Ordem, depois em outras cidades como Bolonha, na Itália; Carcassone, Toulose, Limoges, na França. Até que em 3 de outubro de 1226, morre Francisco de Assis. No ano seguinte, frei Antônio sai de Montpellier, na França, atravessa a pé a Provença e se dirige a Assis, para o Capítulo Geral, na festa de Pentecostes.
Foi no inverno de 1227, que ele finalmente chegou a Pádua, Itália, pela primeira vez. No local chamado Arcella, onde há um convento de frades e um mosteiro de Clarissas, ordem religiosa fundada por Francisco de Assis junto com Clara de Assis, que ele permanece por algum tempo. Até que em 1228, ele é chamado para ir a Roma, onde o Ministro Geral da Ordem queria ouvir alguns conselhos sobre o voto de pobreza. Cumprida a missão, ele deseja retornar a Pádua, mas o Papa Gregório IX que fora amigo de Francisco deseja ouvi-lo. Após pregar no Colégio Cardinalício e ao Papa, este deu-lhe o título de “Arca do Testamento”, devido ao seu conhecimento das Escrituras. Ao retornar para Pádua, ele passa por Assis e assiste a canonização de Francisco, agora São Francisco de Assis, menos de dois anos após sua morte.
O terceiro e último milagre de frei Antônio, ocorreu exatamente nessa época, quando desciam da França para a Itália, e estavam tomados pela fome, chegaram em um povoado pobre e falou para seu companheiro:

“Irmão, quando estamos com fome podemos pedir esmola, sem ter vergonha disto. Jesus foi pobre e viveu de esmolas”.
Bateram na porta de uma casa e uma velhinha pobre e viúva, veio atende-los. Cheia de compaixão pelos frades, manda-os entrar e participar de sua mesa: meio pão seco, algumas azeitonas e algumas nozes. Desce à adega e traz um jarrinho de vinho para que bebam. Como tem apenas um cálice, vai à vizinha e pede um emprestado.
Os frades, dando graças a Deus, iniciam a refeição. E começam os problemas. O companheiro de Antônio, desajeitado, bate com o copo na mesa e o parte em dois. A pobre mulher fica sem jeito, pois o cálice era emprestado. Mas faz que não viu. Desce à adega para trazer mais um pouquinho de vinho e, assustada, viu que deixou a torneirinha aberta e todo o vinho estava derramado pelo chão. Retorna triste: “Ai de mim, perdi todo o vinho e já não posso servi-los...”. Antônio, comovido pela dupla desgraça, inclina-se sobre a mesa e se recolhe em oração. Após alguns minutos, o cálice partido se recompõe como se fosse novo e a mulher exulta de alegria. Mas o Santo continua: “Vá à adega e encha a jarra de vinho pois meu companheiro está com a garganta seca”.
A mulher, mesmo sabendo que o vinho estava todo derramado, desceu. E, maravilhada, encontra a pipa cheia de vinho, fervilhando como se fosse novo. Sobe depressa para agradecer ao bom homem. Mas eles já tinham ido embora, pois receavam que o povo, sabendo do fato, os enchesse de honras.

Outro dos milagres de frei Antônio foi quando um homem muito ciumento, não queria reconhecer a paternidade do filho. A mãe aflita solicitou que frei Antônio fizesse alguma coisa, este tomou o bebê nos braços e pediu que em nome de Deus, indicasse quem era o seu pai. E o recém-nascido estendeu as mãozinhas mostrando que queria ir para o colo daquele homem ciumento, desfazendo todas as dúvidas.
Os textos dessa mesma revista dão conta de que frei Antônio gostava muito de se encontrar com crianças e catequizá-las. E em 1231, depois de pregar uma série de sermões da Quaresma, ele ficou extremamente cansado e retirou-se com outros frades para um lugar retirado cheio de árvores, em Camposanpiero. O povo ao descobrir que frei Antônio estava naquele lugar ía todos os dias para ouvir sobre Deus, e ele não consegue ter a paz que tanto desejava.
Até que um dia depois do almoço com os frades, ele perde as forças, ajudado pelos frades se retira para uma das celas do convento. A noite, preocupado com seu estado de saúde o velho Conde Tiso chega ao convento para fazer uma vigília e resolve olhar o frei por uma janelinha e o vê de joelhos, com os braços estendidos para a frente. Segundo a revista:

O Conde escuta a oração: "Ó filho de Deus, peço-te com toda a devoção que me libertes dos pecados. E quando chegar o último dia de minha vida, faze com que, conduzido pela mão dos anjos, eu possa chegar até ti cheio de júbilo”. De repente uma forte luz inunda toda a cela. E o Conde vê, entre os braços de Antônio, o Menino Jesus, cheio de alegria. frei Antônio o abraçava e beijava, contemplando-lhe a face com ardor incessante. Era tal o amor de frei Antônio pelo Menino Jesus que Maria resolve dar-lhe a alegria de tê-lo ao colo, como ela o tivera em Belém.

Na manhã de 13 de junho de 1231, frei Lucas e os outros frades prepararam a carroça de um camponês para transportar frei Antônio até Pádua, mesmo ele estando fraco e tomado pela dor e pela febre. Nessa viagem ele conserva os olhos sempre abertos e voltados para o céu. Ao ver seus amigos chorarem ele ainda encontra forças para consolá-los, especialmente seu grande amigo o frei Lucas:

“Não chore por minha causa, frei Lucas”. O pai Francisco chamou a morte corporal de nossa ´irmã`. E eu assim a considero, porque será ela a abrir-me as portas do céu! Lá do céu espero ajudar ainda mais os pobres, os pequenos, os doentes, os fracos, os velhos, os pecadores... Os pobres, frei Lucas, são o povo de Deus. É por isso que os que vivem em verdadeira pobreza possuem alegria”.

Segundo conta a revista, frei Antônio não conseguiu chegar a Pádua e foi deixado no convento de Santa Maria de Arcella. Antes de entrar no convento, frei Antônio deu sua última bênção à sua querida Pádua. Logo depois pediu que frei Lucas o atendesse em confissão, em seguida ele com voz suave canta um hino à Virgem Maria: “Ó gloriosa Senhora, mais alta que as estrelas...”. Os frades então passam a entoar alguns Salmos e frei Antônio morre tranqüilamente. Sem ninguém saber como, naquela sexta-feira, 13 de junho de 1231, as crianças pelas ruas de Pádua saíram gritando: “Morreu o frade santo! Morreu Santo Antônio!”. O frei foi sepultado na terça-feira seguinte, passando a ser para sempre, “o Santo”. Em menos de um ano após sua morte, o Papa Gregório IX, o canoniza, em 30 de maio de 1232, dia de Pentecostes.
No mundo cristão, Santo Antônio é um dos mais populares, e em todas as paróquias e cidades brasileiras há uma capela para sua devoção e no Brasil são mais de 500 igrejas que o têm como padroeiro. Segundo consta ainda nessa mesma revista, Santo Antônio é invocado pelos pobres, pelos sofredores e as esmolas dadas com a finalidade de obter sua intercessão chama-se “Pão de Santo Antônio”, e em muitas igrejas, as missas são celebradas na terça-feira, onde se faz a bênção dos pães e sua distribuição.
Mas é somente na América Latina que Santo Antônio possui a fama de casamenteiro e o Santo das coisas perdidas. Diante disso, muitas moças pedem sua intercessão para realizarem um bom casamento, e casais pedem ajuda para manter a família unida. E quem perde um objeto e reza o Responso de Santo Antônio, reencontra-o.
Santo Antônio foi tão importante para a Igreja Católica que, em 10 de janeiro de 1946, o papa Pio XII o proclamou Doutor da Igreja com o título de Doutor Evangélico, significando que Santo Antônio deu sua contribuição original e autêntica para a vivência e conhecimento da fé cristã.
Em 1263, o povo de Pádua, conseguiu concluir a imensa basílica em honra do Santo. Nesse ano, a urna com os restos mortais foram levados para o templo e para surpresa de todos, com exceção dos ossos, tudo tinha virado pó menos a língua, que se encontrava incorrupta. Como consta a revista, “quis Deus que aquela língua, usada sempre para o anúncio do Evangelho e para levar as pessoas à conversão, não retornasse ao pó. Ainda hoje se encontra em Pádua, dentro de um precioso relicário. Quando frei Boaventura apresentou a língua de Santo Antônio, ao povo, exclamou: “Ó língua bendita, que sempre louvaste e fizeste louvar ao Senhor, agora se vê como foram grandes os teus méritos junto de Deus”.

Um comentário:

Maria Cristina disse...

os milagres de Santo Antonio são muito fortes, e ele foi um Santo muito ungido pelo espirito Santo. e como eu sempre ouço por ai ele feis mais coisas que Jesus aqui na terra. so que eles tambem fizeram muitas coisas boas aqui na terrae como sempre tenho que rezar bastante todos os dias da minha vida!