terça-feira, 18 de setembro de 2007

SOUZA, Adriana do Nascimento Terra de. (depoimento. 15/fev/2005).


Adriana do Nascimento Terra de Souza – 15/fev/2005
Guardiã da Capela de Santa Maria – Rua Nazário Pereira Gomes
Bairro Fundão – Campos dos Goytacazes

Aqui é a capela de...
Santa Maria

Me conta um pouco a história de como a senhora conseguiu encontrar o seu marido.
É até uma história engraçada porque saí do serviço, trabalhava na época, combinou eu e uma amiga de irmos na festa, aí como a tradição diz que ele é o Santo “casamenteiro”, né? Aí fomos nós atrás de um namorado, não é nem de casamento, de namorado, principalmente ela que estava mais velha que eu, aí fomos. Quando chegamos lá, minha irmã estava pequena, fui eu com minha irmã e tudo, e nem encontrei com essa amiga minha lá, não. De fato, nem encontrei com ela, fiquei eu e minha irmã sozinha, mas eu não sou muito de ficar em tumulto, nem nada. Falei: “ó, vamos embora, que Santo Antônio, não está com nada nas calcinhas, deixa eu ir embora”, chego lá, nisso meu marido, nisso já estava já flertando já com meu marido. Meu marido já morava em bairro mesmo, de perto da comunidade, mas não tava nada oficializado. Ele que vinha pra festa, encontrou comigo, e falou assim: “você vai embora?”, eu falei: “vou, já estou indo embora”, ele “ah! Então não vai não, espera que eu te levo pra casa, eu só vou entrar na igreja, e vou voltar”, nisso eu esperei ele, já tinha ido na igreja, primeiro do que ele, já tava cá fora, ele falou assim: “então vai lá, que eu te espero aqui fora”, aí nisso já foi, que ele já tava, ficamos conversando e tal, e nisso conversa vai, conversa vem, ele foi pra casa, ele que foi contando a história, que ele já estava querendo me namorar e tal, eu falei assim: “é, fui duvidar do santo”. Hoje em dia já estou casada com ele mesmo, já tem 18 anos que nós somos casados, graças a Deus, tenho um casal de filhos com ele, os meus filhos foram batizados, ali, entendeu? E fora outras graças, eu fui curada de um câncer, também, tive um câncer na... de pele. Eu me refugiei muito lá na igreja de Santo Antônio, tive assim pela intercessão dele, né? A gente é fiel, sabe que o santo não faz milagre, quem faz é Deus, mas ele que intercedeu muito a Jesus por mim, pelo meu casamento sempre peço, tenho pedido por ele, porque eu falo “ó Jesus, Santo Antônio já casei aí na sua igreja, então agora o senhor auxilie, né? Alguma coisinha que houver, né?”. Aí graças a Deus, estamos juntos pelo altar do Senhor, que fomos lá fazer os nossos votos de casamento, estamos casados até hoje, graças a Deus.

Você casou o quê, perto da época dele?
Não, ele foi em junho, nós casamos em setembro, foi até rápido, né? Eu tinha... namoramos, não. Começamos a namorar na festa de Santo Antônio, namorar mesmo, na festa de Santo Antônio, e oficializar e ficamos um ano namorando, em se conhecendo, depois de um ano e três meses, se casamos. Aí fiquei mais dois anos sem ter filhos nem nada, depois que eu tive minha filha, né? E ele também foi muito... meu marido também por incrível que pareça, ele era devoto de Santo Antônio, ele tem até um retratinho, uma imagenzinha em retrato, em quadro pequeno, de Santo Antônio, que a mãe dele é muito devota de Santo Antônio, ele também foi, alcançou graça também por Santo Antônio, que ele tinha problema de febre, de convulsão, e tudo, então a mãe sempre tinha aquela fé em Santo Antônio, né? E eu, por já ser da comunidade, acho que juntou o útil ao agradável, né? Porque graças a Deus, sou uma pessoa de igreja também, hoje sou ministra da eucaristia. Labuto mesmo, coisa de igreja, então a gente vai, Deus vai mostrando, né? As pessoas que te que ficar com quem, e vou levando, né? Graças a Deus.

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